File 5...
Author: Haru Sami // Category:Nada além de recibos e lixos baldados; sujos
e velhos registros de ontem e depois;
Mas, bem lá no fundode um báu maltratado, um
raro coração de papel feito em dois.
Tra lá lá lá...De volta as aulas. É isso galera. Finalmente consegui terminar de ajeitar minha grade horária...e vocês não sabem como isso me deixa feliz.
Eis meu magnífico curriculo desse semestre:
G00208 - Imunologia CAMPUS I (TAGUATINGA) MAC 6A - K021
6B - K021
G00003 - Ética CAMPUS I (TAGUATINGA) MAC 4A - A106
4B - A106
G25001 - Biologia Celular CAMPUS I (TAGUATINGA) IWA 3D - M211
3E - M211
G25004 - Histologia CAMPUS I (TAGUATINGA) MYA 2A - K120
2B - M328
G38001 - Biossegurança e Instrumentação de Laboratório CAMPUS I (TAGUATINGA) MYA 3A - K128
3B - K128
G38003 - Anatomia Biomédica CAMPUS I (TAGUATINGA) MYA 5A - LABM
5B - M315
G38008 - Embriologia Especial CAMPUS I (TAGUATINGA) MYA 5C - M315
Quem quiser me encontrar durante a semana já sabe onde me procurar.
Então, voltando. Estou super feliz com isso e empolgado, apesar deu ter me entupido de matérias.
Vamos as novidades: Por mais estranho que isso pareça eu tenho novidades apesar deu achar que isso não faz a menor diferença na sua vidinha. Comecei a escutar DBSK [Leia: Gosto de 2 músicas do DBSK]. Revi uma amiga de muito tempo hoje, e ganhei um jaleco novo.
Não mais novidades....
Blá blá blá. Odeio inicio de semestre, é sempre a mesma droga, professores enrrolando, os alunos chegando quando querem...Afz. Sem comentários. Não é só porque tem alunos do primeiro semestre chegando que os veteranos tem que acompanhar a lerdeza deles. Professor acha que é bacana brincar de se formar.
A respeito dos cursos que eu queria fazer, meus pais so liberaram o de coleta e criminalística, vou insistir um pouco mais pra ver oque acontece, quero muito ir fazer a droga do curso de reprodução in vitro.
Voltando ao meu tedioso cotidiano, comecei a ler aquele livro: Eram os Deuses Astronautas? e tenho que confessar é um livro muito interessante. Me amarro em teorias da conspiração pois eu acredito em parte delas então, o quote de hoje vai ser sobre um tema que envolve ufologia que é abdução.
[ Quote ]:
Imagine que uma manhã você desperta e, quando vai se levantar da cama, não pode se mover. De repente, no umbral da porta, aparece recortada uma figura humana. Você tenta dizer algo; mas tampouco pode articular as palavras. O homem se aproxima de sua cama, lentamente. Você ouve seus passos e, à medida que se aproxima, distingue uma faca em uma de suas mãos. Angustia-se. Sua companhia de quarto dorme profundamente, alheia a tudo. O indivíduo chega até seu lado e levanta a faca, como se fosse apunhalá-lo. Você continua sem poder se mover; nem gritar. A faca se precipita até seu peito e, quando sente a punhalada, o visitante se esfumaça, de sua boca sai um gemido e por fim pode se mover. Está molhado de suor; ainda que até esse momento não tenha se dado conta. Foi tudo produto de sua imaginação.
Uma quarta parte da população sofre em sua vida um episódio de paralisia do sono, ainda que um tão completo como o descrito -com alucinação visual, sonora e táctil- apenas cinco de cada cem pessoas experimentam. O aterrador da vivência leva muitos afetados a buscar uma explicação e então, em alguns casos, irrompem os alienígenas. "A crença nas abduções é um subproduto de nosso intento em explicar coisas estranhas que nos acontecem. Dado que a maioria quer entender seus sentimentos, que poucos de nós pensamos como cientistas em nossa vida diária e que o seqüestro extraterrestre é um argumento culturalmente disponível, sempre me pergunto por que não há mais pessoas que acreditem ter sido abduzidas", diz Susan Clancy, psicóloga da Universidade de Harvard. Uma dessas "coisas estranhas" é a paralisia do sono, que se dá ao dormir ou ao despertar e se caracteriza por alucinações muito realistas.
As provas sobre os seqüestros extraterrestres estão, ao juízo desta investigadora, no cérebro das vítimas. Não em forma de implantes postos aí por seres de outros mundos; mas como tendências e memórias que podem servir para desentranhar a verdade sobre as abduções. Clancy começou a estudar o fenômeno há seis anos. Queria saber o que leva pessoas normais - o abduzido louco é uma minoria, um estereótipo que tem pouco a ver com a realidade - a pensar que viveu experiências extraordinárias com alienígenas. Para isso, falou com centenas de crentes nos discos voadores, desde os que dizem ter bebês com DNA humano e extraterrestre até os que só viram luzes no céu. "A única forma de entender por que as pessoas acreditam em coisas extraordinárias é perguntando", afirma em Abducted. How people come to believe they were kidnapped by aliens (Abduzidos. Como as pessoas passam a acreditar que foram seqüestradas por alienígenas), um livro que a Harvard University Press acaba de publicar.
A hipnose e a verdade
A abdução típica afeta a uma pessoa que, depois de ver um objeto no céu, é transportada ao interior de uma nave extraterrestre. Os alienígenas são seres de pele verde ou cinza, fracos, com uma cabeça de grande tamanho, olhos amendoados de cor negra, sem nariz e com uma pequena boca. Paralisada sobre uma mesa, a vítima é submetida a um reconhecimento médico que pode incluir a introdução de instrumentos pelo umbigo, o nariz, a boca e o ânus; e em outras ocasiões pode ser obrigada a manter relações sexuais com um dos visitantes. Quando a liberam, não recorda nada, ainda que tenha a sensação de ter vivido uma experiência estranha que, em geral, aflorará depois de submeter-se à hipnose.
Clancy mantém que as memórias dos relatos de seqüestros extraterrestres são "o resultado de uma mescla de predisposição à fantasia, distorção da memória, tradições culturais, alucinações durante o sono e analfabetismo científico, alimentada e instigada pelas insinuações e o reforço da hipnoterapia". Em geral, os abduzidos que estudou -uns cinqüenta- só se diferenciam do resto das pessoas em que são mais propensos à fantasia, condição na qual se encaixa 4% da população. Na Espanha, mais de 1,7 milhões de pessoas. "Muito poucos deles acreditam que foram abduzidos - indica a autora a respeito de seus compatriotas mais fantasiosos -. Mas é provável que acreditem em outras coisas raras como fantasmas, vidas passadas e personalidades múltiplas".
Quando uma dessas pessoas se confronta com um episódio de paralisia do sono, a busca por explicação pode lhe levar a acreditar que foi seqüestrada por extraterrestres. Para ela, é necessário um sistema de crenças que predisponha o sujeito a interpretar o ocorrido dentro do marco dos encontros com seres de outros mundos. Já há décadas, vivemos no ocidente culturalmente rodeados de alienígenas. Até quem não tenha tido nunca o menor interesse pelo tema já foi exposto a um relato de abdução. Clancy pediu uma vez a seus estudantes nicaragüenses, licenciados universitários, que retratassem um extraterrestre. "Desenharam um esquelético grey macrocéfalo com grandes olhos e me disseram o que esses alienígenas faziam: te seqüestram para experimentar contigo e fazer com que tenhas bebês".
Há pessoas que, no processo de busca de uma explicação para sua paralisia do sono, recordam por sua conta uma abdução; mas a maioria o faz depois de sessões de hipnose. "As investigações feitas durante quatro décadas demonstraram que a hipnose é um mau caminho para refrescar a memória. Não só geralmente não ajuda a recuperar memórias de feitos reais, como também o faz suscetível a criar falsas memórias, memórias de coisas que não ocorreram, coisas que lhe sugeriram ou que simplesmente imaginou". Os hipnólogos sugerem as falsas memórias com suas perguntas e comentários, que dão origem a histórias de abdução, de participação em rituais satânicos, de abusos sexuais... Tudo depende do interesse do hipnólogo e da predisposição do sujeito.
Clancy foi em uma ocasião hipnotizada por um novato e, apesar de não ser propensa a fantasiar, inventou um episódio de seu infância que logo comprovou que nunca havia passado. À psicóloga Elizabeth Loftus, famosa por seus estudos sobre a falsa memória, um familiar lhe lembrou um dia como com 14 anos ela havia encontrado a sua mãe afogada na piscina de casa. A investigadora passou três dias horríveis, recriando a tragédia. E se lembrou de muitos detalhes até que um irmão lhe disse que a história não havia ocorrido assim, que ela não havia descoberto o corpo de sua mãe na água.
Para as centenas de pessoas que recuperaram mediante hipnose a vivência de um seqüestro alienígena, os feitos aconteceram. Não importa que nunca tenham estado dentro de um disco voador nem possam aportar prova alguma. Assim diz seu cérebro. Quando recordam a experiência, suas reações fisiológicas são similares às dos veteranos de guerra e das vítimas de raptos, segundo constatou no laboratório Susan Clancy e Richard McNally, psicólogo da Universidade de Harvard. Como se pode convencer alguém de que algo não aconteceu se a pessoa o recorda de uma forma tão traumática?
[ Se você leu isso, faz parte da pequena população que como eu quer que eles tragam o Elvis de volta. ]
" Correndo ir ver Arquivo X "